segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Capitulo 10 - Decisão




Parte 2


Separei algumas roupas minhas e coloquei em uma pequena mala roxa, pra variar, não é possível alguém gostar tanto assim de roxo!

Descemos as escadas e Kate estava na sala com uma moça morena, jovem e alta.

- Tia Ju?! O que você esta fazendo aqui? – disse Suzana surpresa.

- Eu vim buscar vocês. Kate me ligou e contou tudo.

- Ahh.

- Então, você é a famosa Marie Anne – disse a ‘tia’ Ju se aproximando de mim.

- Sim.

- Muito prazer, eu sou Julie, mas pode me chamar de Ju, tia Ju – disse sorrindo e piscou para mim, eu e Suzi rimos.

- Prazer te conhecer – respondi apertando sua mão estendida.

- Antes que você pergunte, ela não é minha tia. – disse Suzi pegando minha mala.

- Vamos, está tarde – disse ‘tia’ Ju.

- Tá bom, tchau Kate – disse abraçando-a e lhe dando um beijo na bochecha.

- Tchau – ela respondeu nos levando ate a porta.

Entramos no carro e fomos para a republica onde elas moram, descemos do carro e entramos na casa. Ela era bem pequena por fora e tinha um andar, ela estava aparentemente vazia, a decoração da sala era em tons de amarelo e bege. Subimos para o quarto de Suzi, onde eu ficaria durante minha estadia, ele era bem grande: duas camas, dois armários, duas janelas, o papel de parede era listrado em tons de verde-água e azul-bebê combinando com o resto da decoração.

Coloquei minhas coisas no armário em frente a ‘minha’ cama, tomei banho, coloquei uma roupa confortável e fui dormir.

- Anne, acorda – disse Suzi delicadamente.

- Acordaaa – gritou um rapaz batendo tampas de panela.

- Gustavo, vai guardar essas tampas e deixa a Anne dormir – disse uma voz feminina bem brava e logo depois ouvi um estalo, acho que foi um tapa.

- Ai Diana! – disse o tal Gustavo.

Abri meus olhos, levantei, vesti uma roupa qualquer e desci as escadas preguiçosamente.

- Bom dia Anne, dormiu bem? – perguntou tia Ju enquanto eu me sentava na grande mesa da cozinha.

- Bom dia, dormi como um bebê. – disse sorrindo enquanto pegava uma xícara.

- Você vai para a escola vestida assim? – perguntou com desprezo, uma menina loira de olhos verdes, que tinha acabado de chegar à cozinha. Escola? Tinha esquecido que hoje era quarta-feira.

- Cala a boca Luiza – retrucou Suzi.

- Virou defensora dos fracos e oprimidos, Suzi querida?

- Quietas vocês duas – bradou tia Ju dando fim à confusão.

- Eu vou ter que ir pra escola? – perguntei preocupada, não queria encarar uma multidão de pessoas que não conheço.

- Você não precisa ir Anne – disse tia Ju.

Ainda bem que ela entendia, eu não queria ir.

1- Eu não me lembro de quase ninguém.

2- Minha perna ainda está engessada.

Os outros estudantes da republica chegaram, tomaram café e foram para a escola, menos Suzi e eu.

- Suzi, tia Ju – disse sentando-me no sofá marrom da sala de estar.

- Diga, Anne – disse tia Ju sentando-se ao meu lado.

- Eu estive pensando e, acho melhor sair dessa cidade, por enquanto.

- Como assim? – perguntou Suzana assustada, enquanto sentava na poltrona em frente.

- É muito estranho para mim estar rodeada de pessoas que me conhecem e não se lembrar de nenhuma delas.

- Deve ser realmente difícil para você, Anne, mas pense nos seus pais e ...

- Eles não são meus pais, eu não os conheço – disse a interrompendo.

- Por favor escute a Julie – pediu Suzi.

- Não! Eu quero ir embora daqui. Vocês não entendem, não quero mais ficar aqui. Não quero mais ter que fingir que conheço e gosto dessas pessoas, porque eu nem sei quem elas são, eu não quero que fiquem olhando pra mim com pena, como se eu fosse uma boneca quebrada, ta bom? Eu só.... – disse me levantando, gritando e lagrimas começaram a sair dos meus olhos.

- Anne, sente-se – pediu Ju.

- Você precisa se acalmar – falou Suzi.

- E-eu só...só quero...ir embora...d-daqui – disse entre soluços.

- Nós vamos pegar uma água com açúcar pra você – disse tia Ju, fazendo gesto para que Suzi a seguisse.

Elas começaram a demorar com a água, e fui atrás delas, a porta da cozinha estava fechada, mas eu as ouvi conversando.

- Nós temos que contar a verdade para Anne – pediu Suzi.

- É melhor esperarmos ela se recuperar – respondeu Ju.

- Mas e se alguém descobrir e contar a ela? – disse Suzi apavorando-se

- Ninguém vai descobrir.

- Os Rutherfor estão ficando cada vez mais desconfiados de nós – retrucou Suzi ainda assustada.

- Nós vamos ter que dar um jeito neles – disse Ju de forma muito sombria, eu até me arrepiei.

- Nós quem, Ju?

- Eu e você é claro.

- Eu não quero me meter nisso, eles são muito poderosos.

- Quieta Suzi, deixa de ser medrosa. Mas você tem razão, temos que contar logo para Anne.

Suzana respirou aliviada.

- Quando? – ela perguntou apreensiva.

- Quando ela voltar – respondeu Ju com um tom pensativo.

- Voltar? – perguntou Suzi confusa.

- Sim. Vamos deixar ela fazer a tal viagem, e quando voltar contamos tudo, certo?

- Certo.

- Agora vamos voltar para a sala, Anne está nós esperando.

Voltei para o sofá quase correndo e sentei-me onde estava anteriormente.

- Você está mais calma Anne? – perguntou Suzi me dando o copo com a água.

- Estou sim, obrigada – disse e depois bebi um gole.

- Nós conversamos e decidimos que é melhor você ir, mas terá que falar com Kate e Peter, porque eles são seus pais perante a lei e você só tem 17 anos. – disse tia Ju em um tom serio.

- Está bem

- Mas pra onde pretende ir?

- Err... – eu tinha esquecido esse detalhe :s

- Bem, você pode fazer um intercambio escolar em San Diego, meu irmão Joey mora lá e eu posso falar com ele para te deixar ficar lá por um tempo.

- Serio?

- Sim.

- É uma ótima idéia Ju – disse Suzi empolgada.

- Então está certo. Só falta a autorização de Peter e Kate – disse sorrindo.

- Que horas são Suzi? Você ainda tem que ir para a escola.

- Já são 8:00 e o portão fecha as 7:40.

- Hum. Já que não da mais tempo de ir para a escola vocês vão me ajudar a arrumar a republica.

Eu e Suzi fizemos uma careta, mas mesmo assim tivemos que ajudar Julie, mesmo estando com a perna engessada tive que ajudar :@

Quando terminamos a limpeza, já era de tarde e os todos já haviam chegado da escola.

- Já falei com meu irmão, Joey. Ele disse que gostou muito da idéia, e ele tem uma filha da sua idade a Camile. Ela é um pouco reservada, mas vocês vão se dar bem – disse tia Ju animada.

- Que bom – respondi no mesmo tom de animação.

- Anne, me responda uma coisa – disse ela hesitante, enquanto contemplava o teto e o chão da cozinha ensolarada.

- Diga – disse apreensiva.

- Onde você vai arrumar dinheiro para as passagens e despesas?

- Ahh, bem, err... eu tenho um dinheiro guardado.

- Ué, como você sabe? Você não tinha perdido a memória?

- Dinheiro é uma coisa difícil de esquecer, hein? – disse Gustavo rindo enquanto pegava uma água na geladeira.

Depois que ele saiu, eu continuei.

- Eu encontrei em uma gaveta no ‘meu’ quarto um envelope com dinheiro.

- Ahh – disse ela com ar de desapontamento.

- O rango já ta pronto, tia? – perguntou Marcos ofegando puxando uma cadeira na mesa de alumínio.

Ele tinha acabado de chegar do treino de futebol e estava sem camisa, e nossa como ele era lindo. *---------*

- Cadê sua camisa Marcos? – perguntou tia Ju com uma cara seria.

- Ah... eu vou buscar – disse sem graça me deu uma olhada de conto de olho e subiu as escadas.

- Esses meninos... – disse tia Ju pensativa.

- Então Anne, quando ira falar com seus pa..., err, Kate e Peter?

- Bem, eu pensei em hoje ou amanha.

- Já?

- Sim, quanto mais rápido falar com eles mais rápido poderei ir embora.

- Está certo.
_______________________________________________

- Liguei para Kate e ela disse que poderíamos ir hoje mesmo.

- Ok. Espero que eles entendam.

- Não se preocupe, eu vou te ajudar.

- Obrigada, vamos
_______________________________________________

- Entrem – disse Kate abrindo a porta da casa.


- Então, o que você quer falar comigo, Anne? – perguntou ela, acomodando-se na poltrona laranja, enquanto eu e tia Ju sentávamos no sofá vermelho, que contrastavam harmoniosamente com a decoração branca e prata.

- Bem, eu estou querendo fazer um intercambio, em San Diego, California.


- Intercambio em San Diego?

- Sim.

- E onde você vai ficar? Em qual escola vai estudar? Você conhece alguém lá? Quem te deu essa idéia? E quem vai pagar suas despesas? – explodiu Kate com autoridade e severidade.


- Uma pergunta de cada vez, Kate – disse tia Ju tentando acalmá-la.

- Uma pergunta de cada vez, Kate – disse tia Ju tentando acalmá-la.


- Esta bem – disse um pouco mais calma.

- Ela vai ficar na casa do meu irmão.

- Joey?

- Sim, eu já falei ele.

- E o que ele disse? – perguntou com um interesse repentino.

- Gostou muito da idéia, ele tem uma filha da idade de Anne, elas vão se dar bem.

- Sendo assim, tudo bem! – respondeu feliz.

- E em relação ao dinheiro, Anne? – perguntou Kate especulativa.

- Bem, eu... tenho um dinheiro guardado.

- Ahh, você encontrou ‘suas’ economias, não foi?

- Foi – disse corando e baixando levemente meus olhos para o tapete indiano.

- Mas não precisa usar elas. Eu e Peter pagamos as passagens e despesas.

- Que?

- É isso mesmo, nós pagamos para você. Eu sei por que você quer ir a San Diego, é porque você não se lembra de quase nada. Você amava essa cidade, sempre recusava quando queríamos fazer uma viagem para um lugar longe daqui. – disse Kate com o pensamento muito longe.

- Eu te disse que ela entenderia, Anne – disse tia Ju, enquanto dirigia de volta para a republica.


- É.

Fiquei sem reação diante da facilidade de Kate em aceitar minha ‘viagem’, acho que ela já sabia que eu iria querer sair da cidade e quis ser prestativa.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Capitulo 10 - Decisão




Parte 1


Depois do abraço, Kate partiu o bolo e deu aos convidados, que vinham me cumprimentar alguns diziam que nasci de novo, outros diziam que eu deveria prestar mais atenção nas coisas, eu simplesmente sorria e dizia ‘obrigada’, eu não lembrava de nenhum deles e me sentia em uma daquelas reuniões de família cheias de parentes que nunca vi, mas que sabiam tudo da minha vida.

Ate que, um pequeno grupo, de quatro pessoas, veio em minha direção.

- Olá Marie Anne, nos já sabemos que você perdeu a memória – disse um deles, ele era alto, moreno e muito bonito.

- Meus ‘pais’ contaram para vocês? – perguntei aliviada por não precisar fingir, já que nem todos sabiam.

- Não, foi o Kyle – disse a menina que estava ao seu lado, eles tinham quase a mesma altura, ela também era morena e tinha mechas coloridas.

- Ahh – respondi, eles deviam ser meus amigos para Kyle ter contado para eles.

- Você não se lembra dele né? – perguntou uma loira baixinha que estava ao lado de um rapaz de cabelos cor de mel um pouco mais alto que ela.

- Não, a propósito, qual o nome de vocês?

- Que falta de educação a nossa – disse o rapaz ao lado da ‘sininho’.

- Nós somos, Meg, Hannah, Andrew e eu sou Chris – enquanto ele falava eu tive uma breve sensação de que já tinha ouvido isso antes.

- Vocês são parentes? – perguntei de repente, se curiosidade matasse eu estaria morta. xD.

- Sim, eu sou irmão de Hannah e Andrew é irmão de Meg – disse Chris entre risos.

- Por que está rindo? – perguntei.

- Nada, eu me lembrei de uma piada – disse segurando o riso.

- Diga, eu também quero rir – novamente a curiosidade bateu.

- Eu também quero saber, Chris – disse Meg sorrindo.

- Conta ai Andrew, aquela do pãozinho – ele disse olhando para Andrew, que começou a rir.

- Tá bom – disse Andrew rindo muito.

- Ebaa – disse Meg animada.

- “Estavam dois pães de queijo no forno. Um deles falou assim:


--Nossa! Tá quente aqui, não?!


E o outro respondeu:


--Socorro, socorro! Um pãozinho falante!”

Todos caíram na gargalhada, mesmo sendo um pouco sem graça, Andrew é bem engraçado apesar da cara de ‘mal’.

O telefone de Andrew tocou.

- Alo, Gaspar?

(pausa)

- Já estamos indo! – disse e desligou.

- Chris, temos que ir agora – disse Andrew apressadamente com um pouco de medo e pavor em seus olhos.

- Certo, tchau Anne, melhoras – disse Chris puxando Meg pela mão.

- Tchau Anne – disseram Hannah, Meg e Andrew em coro e saíram pela porta da frente.

Depois que todos foram embora só ficaram eu, Kate e Suzana na casa, enquanto Kate estava na cozinha eu e Suzi limpávamos a sala.

Err... Suzi limpava e eu só ajudava. xD.

- Suzi...

- Diga Anne – disse se virando para mim e deixando a vassoura e a pá em um canto da sala azul claro.

- É que, eu não vou me sentir bem nessa casa. Eu posso ficar com você por uns dias? – perguntei um pouco apreensiva.

- Claro, Anne – respondeu Suzi animada, seus olhos brilhavam de excitação.

- Que bom, depois de arrumarmos a sala teremos que falar com Kate

- Ok.

Depois que ‘limpamos’ a sala fomos falar com Kate.

- Licença Kate – disse ao entrarmos na cozinha

- O que foi querida? – disse ela deixando os pratos de lado e enxugando as mãos.

- É que,... eu gostaria de passar alguns dias na casa da Suzi, eu ainda estou muito confusa e...

- Eu entendo, mas você tem certeza disso? – disse Kate me interrompendo.

- Tenho, é que fica estranho morar com você e Peter e não me lembrar de vocês.

- Eu sei que você esta confusa filha, eu também ficaria na sua situação, então já que você acha melhor ir com a Suzana, não tem problema, mas quero que saiba que sempre poderá contar comigo.

- Obrigada, por tudo – disse e a abracei, senti lagrimas saírem dos meus olhos e dos de Kate também.

- Agora, suba e vá pegar suas coisas – disse tristemente limpando as lagrimas e voltando aos pratos.

- Esta bem – disse

Subi a escada de madeira com Suzi nos meus calcanhares, ela tinha observado tudo do lado de fora da cozinha. Encontrar ‘meu’ quarto não foi difícil, pois todas as portas tinham placas, exceto uma, a ultima porta do corredor. Ela era velha e estava corroída, eu andei em direção a ela e antes que pudesse tocar a maçaneta enferrujada, Suzi segurou minha mão.

- Não entre ai – disse ela seriamente.

- Porque não? – perguntei desafiando-a.

- É melhor pegarmos suas coisas, esta ficando tarde – disse Suzi mudando de assunto.

Tinha algo atrás daquela porta e eu iria descobrir, mais cedo ou mais tarde.

- Tá bom, vamos – disse dando meia volta e indo em direção a porta com a placa “Marie Anne”.

O quarto era lindo, as paredes intercalavam entre lilás, roxo e branco, tinha duas janelas que davam para a rua, as cortinas eram cor de lavanda com delicadas rendas, a cama era cor de marfim com um lençol branco com flores lilás. No canto direito do quarto havia um escrivaninha com um computador e na parede um quadro com varias fotos, desenhos e anotações, entre elas uma foto me chamou a atenção, eu e Kyle estávamos abraçados com um pôr-do-sol lindo ao fundo e duas anotações ao lado:

“Kyle Riping, meu melhor amigo ever, nunca vou me esquecer de você


“Marie Anne Suey, a garota mais incrível que eu já conheci

- Anne, você tem que... você esta chorando? – disse Suzi interrompendo meus pensamentos e me trazendo de volta a realidade.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Capitulo 9 – Perguntas sem resposta




- Você se lembra dela e não lembra de mim? – perguntou Kyle indignado e muito decepcionado.
- Oh Anne, que bom que você se lembra de mim – disse Suzana me abraçando.

- Ai – murmurei, meus braços começaram a doer com a abraço de Suzana que se afastou rapidamente.

- Viu o que você fez? – resmungou Kyle dando um tapa de leve no ombro de Suzana.

- Não briguem, eu estou bem – disse com a voz fraca.

- Desculpa Anne, é que eu ...–

- Não precisa se desculpar, foi uma besteira – disse a interrompendo.

- É melhor irmos embora Suzi – disse Kyle com um pouco de pesar em sua voz.

- Por quê? - perguntou Suzi um pouco surpresa.

- Anne tem que descansar, ela já recebeu visitas demais hoje – disse Kyle com um leve tom de sabe-tudo.

- Esta bem então, tchau Anne – disse Suzi acenando.

- Tchau Marie Anne – disse Kyle tristemente.

- Tchau – eu disse e tentei acenar.

Suzana e Kyle foram embora e eu fiquei sozinha no quarto branco de hospital com os aparelhos *bipando* sem parar.

Meu pensamento vagava por lugares que eu desconhecia, flashes de cenas passadas começaram a passar por minha mente, lembranças perdidas em uma confusão de pensamentos aleatórios.

Procurei por minha mente lembranças de Suzana, Kyle e de meus ‘pais’, e para minha total surpresa, quando pensei nas palavras ‘pai’ e ‘mãe’, apareceram imagens de outro casal, menos simpáticos que Peter e Kate.

Se eles não são meus pais, porque mentiram? O que eles ganhariam me enganando? Porque não me lembro de Kyle se disseram que ele é meu melhor amigo? Tantas perguntas e nenhuma resposta.

Em meio a toda essa confusão me lembrei de ter visto Suzana pouco depois de ser atropelada, ela me salvou. Mas, espera um pouco, Peter me disse que Kyle me salvou. Muito estranho...

Em meio a toda essa confusão mental, eu adormeci novamente, ao acordar vi Peter com seu jaleco branco e uma prancheta na mão.

- Que bom que você acordou filha, err Anne – disse Peter.

- É, eu não sabia que ser atropelada dava tanto sono – disse tentando ser engraçada.

- Apesar de perder a memória você continua sem conseguir ser engraçada – disse rindo e eu revirei os olhos.

- Bem, você já esta melhor, pode ir para casa, vou chamar sua mãe, err Kate.

- Esta certo – eu disse e Peter saiu do quarto.

Um tempinho depois ele entrou novamente com Kate ao seu lado.

- Vamos? – perguntou Kate empolgada.

- Vamos.

Eu levantei da cama com dificuldade, Peter e Kate me ajudaram, por causa do gesso eu não conseguia andar direito. Fomos para o estacionamento do hospital e me colocaram no carro deles um ____. Peter ficou no hospital e Kate foi dirigindo, ate que ela dirige bem.

Ela estacionou o carro em frente a uma casa de andar, com janelas e portas de madeira escura contrastando com as paredes brancas. Descemos do carro e entramos na casa, assim que Kate abriu a porta demos de cara com 15 ou 20 pessoas batendo palmas e gritando, um bolo de chocolate em uma mesa e logo acima uma enorme faixa com os dizeres: “Bem vinda de volta, Marie Anne”.

Ao ver aquela cena meus olhos se encheram de lagrimas, não só por causa da festa-surpresa, mas não lembrar das pessoas que ali estavam, eu reconheci duas pessoas: Suzana e Kyle.

Kate ao perceber que eu iria chorar me abraçou e todos os outros também me abraçaram, foi o melhor abraço em grupo que ganhei.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Capitulo 8 – Onde estão minhas memórias?




Comecei a ouvir um bip perto de mim e um cheiro de éter que me tomou e me deixou mais tonta do que já estava, eu abri meus olhos vagarosamente e me deparei com o teto branco, olhei para os lados e haviam vários aparelhos piscando e 'bipando', do meu lado direito havia também uma cadeira e alguém sentado nela, dormindo. Eu estava em um hospital, obvio, mas por quê? Eu não me lembro.

Após alguns segundos uma moça alta, morena, de cabelos cor de mel, entrou e logo depois dela um homem alto um pouco calvo, ambos ao me verem ficaram com uma expressão de alivio.

- Filha que bom que você acordou – disse a moça me abraçando, eu a encarei assustada.

- Quem é você? – perguntei com olhos arregalados.

- Deixe de brincadeira Anne – disse o homem calvo.

- Eu não conheço os senhores

- Anne, somos seus pais – disse a mulher com um tom preocupado, olhando para o homem ao seu lado.

- E-eu não conheço vocês. – disse ficando assustada.

- Ela deve ter sofrido algum dano cerebral na hora do acidente e ...

- Acidente? – perguntei cortando, sem pensar, o homem.

- Você não se lembra de nada querida? – perguntou a mulher com um olhar de piedade e pesar.

- Não.

- Bem, você estava atravessando a rua enquanto ia para casa e um carro desgovernado veio na contra-mao e te atropelou, Kyle seu amigo viu tudo e chamou a ambulância.

Enquanto aquele senhor falava, eu começava a me lembrar do que aconteceu, e senti um dor terrível na perna e nos braços. Eu fiz uma careta e os dois ao meu lado fizeram uma cara de tristeza.

- É melhor irmos embora, você precisa descansar – disse o homem.

- Esperem, quem aquele cara? – eu perguntei apontando para o rapaz dormindo na cadeira.

- Ele é Kyle Riping, um amigo de ouro, não saiu de perto de você nem um segundo, Anne – disse a mulher com admiração.

- Há quanto tempo estou aqui?

- Há algumas horas – respondeu a mulher.

Tentei me ajeitar na cama e minha cabeça começou a doer, fiz outra careta.

- Você precisa realmente descansar – disse o homem atenciosamente.

- É verdade, melhoras – disse a mulher e se viraram para sair do quarto.

- Mais uma coisa

- Diga – disse a mulher sorrindo

- Eu ainda não sei o nome de vocês.

- Eu me chamo Peter Suey, e a propósito sou seu medico. – disse sorridente

- Kate Suey, sou advogada, pronto agora?

- Sim, obrigada

- Não precisa agradecer – disse Kate beijando minha testa

- Vamos – disse Peter piscando pra mim e saindo do quarto.

Logo após eles saírem uma enfermeira entrou.

- Sou a enfermeira Jones, vou estar sempre por aqui, qualquer coisa é só me chamar – disse apontando para um botão branco do lado da cama.

- Ok – respondi e ela me injetou um remédio.

Eu adormeci rapidamente e por tempo indeterminado, quando acordei vi o rapaz que anteriormente dormia na cadeira, sentado ao lado da minha cama. Ele era muito bonito não podia negar, tinha cabelos bronze cacheados, olhos escuros e curiosos que pareciam dois poços te convidando a cair neles.

- Boa noite Anne – disse sorrindo timidamente.

- Já é noite? –perguntei mais uma vez tonta.

- Sim – disse sorrindo, seu sorriso era um dos mais bonitos que já havia visto.

- Quem é você?

- Sou Kyle Riping, seu amigo – disse um pouco confuso.

- Desculpa, mas eu não me lembro de você – disse e vi a frustração passar por seu rosto e logo foi substituída pela compreensão.

- É eu sei, seus pais me falaram

- Licença, desculpa interromper, mas tem uma moça que quer muito falar com a Srta. Suey – disse a enfermeira Jones entrando no quarto.

- Não precisa falar com ela se não quiser – disse Kyle muito atencioso.

- Pode deixar ela entrar, talvez quanto mais pessoas eu ver, mais eu me lembre.

- Eu queria que você se lembrasse de mim – sussurrou Kyle, tão baixo que nem parecia que tinha falado.

- O que você disse?

- Nada não.

- Vou pedir para ela entrar – disse a enfermeira saindo do quarto.

Poucos segundos depois entrou no quarto um menina de estatura media de cabelos loiros e lisos no meio das costas.

- Ola Anne, esta melhor? – perguntou se posicionando ao lado da minha cama.

- Estou sim – respondi um pouco mais disposta.

- Você se lembra de mim? – perguntou esperançosa.

Eu vasculhei pela minha mente fraca e confusa alguma lembrança daquela menina e com surpresa eu sabia quem ela era.

- Suzana?

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Capitulo 7 – Normal mas nem tanto




Mostramos para os novatos suas respectivas salas e depois fomos para nossa sala, durante o caminho a tal da Luisa não tirou os olhos de Kyle que conversava animadamente com Gustavo e Marcos, que eram em super divertidos. Suzana, Marcos e Luisa ficaram na nossa turma.

- Ai amiga, tô tão feliz de estar na sua turma – disse Suzi empolgada.

- Eu também, sabe, eu ainda não consigo acreditar que você fugiu de casa.

- Às vezes nem eu acredito.

- Onde você esta morando Suzi?

- Em uma republica no centro da cidade.

- Com quem mais?

- Sabe os novatos que a diretora te apresentou?

- Moram todos juntos? – perguntei surpresa.

- Sim, mas em quartos separados , obvio.

- Sei, e tem alguém de maior com vocês?

- Claro, a tia do Gustavo esta com a gente, ela é super legal, parece uma adolescente.

- Então não da o que preste lá né?

- Mais ou menos – disse rindo.

Estávamos em frente à sala de aula, entramos e nos sentamos no fundo, Meg, Chris, Andrew e Hannah, já estavam lá

- Oi gente, essa é Suzana Bouvier, minha melhor amiga e ela vai estudar aqui com a gente.

- Olá – disse Suzi um pouco acanhada, eu nunca tinha visto ela desse jeito, estranho...

- E essa é Luisa Gusmão, também vai estudar conosco.

- Oi tudo bem? – disse Luisa tentando ser gentil.

- Hum, esses são Andrew, Hannah, Meg e Chris.

- É um prazer conhecê-las, Suzana e Luisa – disse Meg

- Obrigada – disseram em coro.

- Pode me chamar de Suzi.

- Ok então, Suzi – disse Meg sorridente.

- Shh... prestem atenção não aula – disse o prof. Rosedoot e bateu com o livro na minha cabeça.

- Ai professor – disse e todos riram.

Durante toda a aula Chris olhou desconfiado para Suzi, Luisa e Hannah estavam conversando animadas, eu não imaginava Hannah sorrindo, mas não se pode julgar as pessoas e afinal eu os conheci ontem, Andrew e Marcos também estavam se dando bem.

A aula passou rapidamente, pois estava um clima ótimo, todos conversando e rindo. O sinal tocou e fomos para o pátio, lá encontramos os outros novatos, eu e Kyle os levamos para o ‘tour’ pela escola e depois fomos para o refeitório pegar nossos almoços.

- E então de onde vocês vieram? – perguntei aos novatos para não deixar o silencio reinar em nosso almoço.

- Eu vim de Fresno, Califórnia – disse Luisa

- É um pouco longe não? – disse Kyle

- Meus pais queriam um tempo de folga de mim, e ouvi dizer que as escolas daqui são muito boas.

- E você Gustavo?

- Eu vim de Dallas, Texas, mais longe ainda – disse Gustavo rindo

- Pois é – eu disse também rindo

- Marcos e Diana?

- Viemos de Paradise Valley – respondeu Diana

- Os mais próximos daqui – completou Marcos rindo

- E você Suzana? – perguntou Kyle

- Phoenix, aqui perto também.

- E vocês ai? – perguntou Gustavo olhando para os Rutherfor

- Vancouver, Canadá – respondeu Chris

- Os que vieram de mais longe – completou Meg sorridente como sempre, é incrível como ela fica feliz o tempo todo.

Depois de conversarmos mais um pouco o sinal tocou novamente e voltamos para nossas salas.

As aulas depois do almoço sempre passam mais rápido e logo já era hora de ir embora.

- Tchau pessoal, até amanhã – eu disse me despedindo da galera antes de ir.

Estava indo para casa a pe e sozinha, após andar alguns quarteirões, fui atravessar uma avenida, o sinal estava fechado e eu atravessei e tudo ficou preto, eu não via nem sentia nada.

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sábado, 19 de setembro de 2009

Capitulo 6 – Surpresas




Acordei um pouco tarde, cansada da noite de ontem, tomei um banho, fiz minha higiene e fui tomar café.


- Bom dia – disse triste e desanimada para as cadeiras vazias da cozinha. Como sempre meus pais já haviam saído para trabalhar e eu estava sozinha em casa, aproveitei e coloquei um CD de musicas ‘dance’ tomei meu café-da-manhã e esperei dar o horário de ir para a escola.

Dez minutos depois, eu estava saindo de casa e ouvi um carro buzinando, olhei para trás e vi o carro de Chris, o inconfundível carro importado preto com vidros escuros, as janelas da frente estavam abertas, sinal de que não havia ninguém no banco de trás.

- Bom dia, o que estão fazendo aqui tão cedo? – perguntei, Meg estava no banco do carona sorridente como sempre.

- Bom dia, quer uma carona? – perguntou Chris sorrindo educadamente.

- Não precisa, vou andando mesmo – eu queria uma carona, mas não gosto de aceitar de primeira.

- Vamos – pediu Meg com cara de cachorro pidão.

- Tá bom – eu revirei os olhos e quando abri a porta do carro me deparei com Kyle.

- Kyle? – disse surpresa.

- Bom dia Marie Anne – falou sorrindo.

- Nós o encontramos no caminho – disse Chris.

- E oferecemos uma carona também – completou Meg.

Todos estavam sorridentes, o clima no carro estava ótimo. Mas tinha algo errado e eu iria descobrir, não agora, depois.

- Ah, Marie Anne eu vou começar a trabalhar hoje na padaria lá da esquina – disse Kyle animado.

- Nossa que bom – respondi, fazia um tempo que Kyle procurava um emprego para ajudar os pais.

- Eles estão precisando de mais alguém pra ajudar, e eu pensei em te recomendar.

- Seria ótimo, mas não posso – Kyle se entristeceu ao ouvir minhas palavras – você sabe como são meus pais, não gostam de deixar a casa sozinha, mas não se importam de me deixar sozinha.

- É uma pena – ele estava decepcionado, mas ele me entendia.

- Vocês estão tão quietos – disse quebrando o silencio que se formou e Meg riu.

- Você só sabe rir né Meg? - perguntou Kyle rindo também.

- Pois é, melhor rir que chorar – respondeu Meg.

- Chegamos – disse Chris.

Saímos do carro e fomos em direção a escola.

- Anne nós temos que ir a secretaria antes de ir para a sala – disse Kyle quando entramos no pátio principal da escola.

- Ok, tchau Chris, tchau Meg – disse.

- Tchau – responderam em coro.

Ao entrarmos na secretaria havia um grupo de novos alunos e um deles me chamou a atenção.

- Suzana? – perguntei surpresa e apreensiva me aproximando de uma menina morena de cabelos compridos e cacheados.

- Marie Anne ! – era ela mesmo, minha melhor amiga, ela morava em Phoenix a alguns km daqui.

- Suzi amiga, o que você esta fazendo aqui em Scottsdale? – perguntei abraçando-a.

- Amiga, eu to morando aqui.

- O que? Seus pais se mudaram e eu não to sabendo? – disse um pouco chateada.

- Não amiga, vem cá – disse me puxando para um canto meio isolado.

- Eu fugi de casa Anne – disse seria.

- Serio mesmo? – perguntei preocupada.

- Sim.

- Porque você fez isso Suzi?

- Eu não agüentava mais Anne, meu pai está bebendo cada vez mais e batendo na minha mãe, e ela começou a beber também, eles brigam o dia inteiro. Eu estava dormindo na casa da vizinha, ela que me ajudou a comprar a passagem e talz – desabafou Suzi.

- Oh meu Deus, Suzi.

- Pois é – disse ela quase chorando.

- Suzi, se lembre ”Garotas grandes não choram” – falamos em coro a famosa frase.

- É eu sei – respondeu, lágrimas saíram de seus olhos. Apesar de tudo ela amava os pais, ela tentava esconder, mas não conseguia.

- Se recomponha, Suzana. Vamos enxugar essas lagrimas, é seu primeiro dia de aula aqui – disse reconfortando-a, ela limpou o rosto com um pano.

- Obrigada Anne – disse Suzi já recomposta – não sei o que faria sem você.

- Oh, Suzi de nada – e a abracei

- Err, desculpa interromper vocês, mas a diretora esta te esperando Anne – disse Kyle

- Ah, certo.

- Marie Anne, esses são os novos alunos de quem lhe falei – disse a diretora Clark, e os alunos se levantaram.

- Diana Lefebvre, 1 ano – disse apontando para uma menina morena baixa de cabelos lisos, parecia uma índia.

- Marcos Lefebvre, 2 ano, irmão de Diana – um rapaz alto moreno também parecia um índio.

- Gustavo Portman, 1 ano – loiro de olhos verdes com cara de menino.

- Luisa Gusmão, 2 ano – loira alta com cara de enfezada.

- E Suzana Bouvier que você já conhece, 2 ano – minha amiga riu com a observação da diretora.

- Agora que vocês já foram apresentados podem ir para suas salas, o sinal ira bater logo. No intervalo você mostrará a escola a eles Marie Anne – concluiu a diretora e saiu da sala.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Capitulo 5 – Passeio




Eram quase 5h quando Kyle passou em minha casa e fomos andando ate a praça que ficava a algumas quadras da minha casa. Quando chegamos la Meg e Chris já estavam nos esperando, e eu não pude deixar de fica espantada ao ver o carro deles, eu não sabia ao certo que carro era, mas parecia ser importado.
- Esse é um Aston Martin DBS? – perguntou Kyle que estava tão espantado quanto eu.

- Sim – disse Chris com um tom meio metido

- U-A-U, não é muito comum ver esse tipo de carro por aqui como voc-

- Desculpa interromper, mas temos um filme para ver – disse Meg, então entramos no carro e fomos ao cinema do outro lado da cidade, sorte a nossa que Desville é pequena senão demoraríamos uma eternidade para chegar, mas na velocidade que Chris dirigia eu acho que chegaríamos rápido de qualquer jeito.

- Chegamos – disse Chris ao estacionar o carro.

- Vamos, não quero perder o começo do filme – Meg era a mais animada de todos nos como sempre

- Ainda esta cedo para começar o filme – disse Chris

- Eu sei, mas eu adoro ver os trailers no começo dos filmes – ela parecia uma criança grande com toda aquela alegria e empolgação

- Ai ai só você mesmo Meg –disse Chris rindo, foi a primeira vez que ele riu desde que o vi

- Então vamos né? – disse Kyle um pouco impaciente

Fomos para o andar onde ficava o cinema, compramos nossos ingressos pipocas e refrigerantes e entramos na sala que ainda estava com as luzes ligadas.

- Ta vendo Meg, ainda nem desligaram as luzes – eu disse

- É melhor chegar cedo do que tarde – ela disse confiante

- Eu prefiro chegar tarde – disse e ri

- Você devia ganhar um premio por chegar sempre atrasada – disse Kyle também rindo

- Principalmente na escola – escolhemos nossos lugares e nos sentamos ainda rindo

- Shh – disse Chris ao apagarem as luzes - o filme já vai começar.

O filme foi interessante, a mulher que se apaixonou pelo seu melhor amigo, uma historia um pouco clichê, mas mesmo assim eu gostei, sou apaixonada por filmes românticos.

Saímos do cinema rindo e conversando, e Meg me chamou para ir a uma loja ali perto comprar umas coisas para ela, os meninos ficaram nos esperando no carro. Já era quase 8:30 e a rua estava quase deserta,cidade pequena é assim.Estávamos atravessando a rua em direção a tal loja e dois caras pararam na nossa frente.

- Ola gatas – disse um deles, ele era moreno, alto, musculoso e tinha cara de poucos amigos.

Nós nos desviamos deles e seguimos nosso caminho, eles nos seguiriam e novamente se puseram a nossa frente.

- Nós só queremos conversar – disse o outro rindo, ele era loiro, mais baixo que o outro, e parecia mais simpático.

Tentamos nos desviar novamente, mas eles agarraram nossos braços.

- Me solta – eu gritei

- Vocês vão se arrepender disso – disse Meg agressiva, nunca pensei que a veria tão irritada.

Eles não nos soltaram e começaram a nos arrastar para um beco ali perto, eu gritava desesperadamente mesmo não tendo ninguém na rua.

Antes de chegarmos ao beco Meg pisou no pé do cara moreno que a segurava, ele imediatamente a soltou, então ela deu um soco em seu rosto e um chute em sua parte intima e ele cai no chão gritando de dor, ela deu uma olhada furiosa para o loiro que me segurava, eu pisei em seu pé imitando Meg e ele sai correndo deixando o companheiro no chão ainda gritando.

- Onde você aprendeu isso? – perguntei surpresa

- Televisão – disse Meg rindo – acho melhor deixar para ir à loja outro dia

- Concordo

Nós voltamos ao carro onde Kyle e Chris nos esperavam.

- Vocês não vão acreditar no que aconteceu com a gente – disse assim que chegamos

- O que? – perguntou Kyle preocupado

- Dois caras nos agarraram e iam nos levar não sei pra onde ai a Meg deu uma surra no que estava segurando ela e ele ficou no chão gritando e chorando e ai eu pisei no pé do que estava me segurando e ele saiu correndo e depois nós viemos pra cá. – falei tão rápido que tive duvidas se alguém entendeu o que falei.

- Nossa – disse Kyle surpreso

- Meg, você tem que me dar umas aulas de defesa pessoal.

- Serio Marie?

- Serio mesmo

- Então tá

- Essa eu quero ver Marie Anne lutando – disse Kyle caindo na gargalhada

- Deixe de ser chato, aposto que vou me dar muito bem – disse confiante

- Eu duvido – e continuou rindo

- Desculpa atrapalhar mas esta ficando tarde essa rua é muito deserta – disse Chris

- Ok, vamos – disse entrando no carro

A volta foi tranqüila apesar de Chris dirigir muito rápido, Kyle foi no banco da frente e passou o tempo todo conversando com Chris sobre motores, carros importados e outras coisas que eu não entendia, eu e Meg fomos atrás ela me perguntava sobre a escola, os professores todas as fofocas que rolavam, queria saber tudo sobre tudo na cidade.

E finalmente o carro parou na frente da minha casa, eu abri a porta e sai.

- Boa noite gente, ate amanha na escola

- Tchau – disseram Meg e Chris em coro

Kyle também desceu do carro, ele morava a 3 ou 4 casas da minha.

- Tchau Anne ate amanha

- Tchau

Eu entrei em casa eram 10h, a TV estava ligada e meu pai estava dormindo no sofá, eu bebi água tomei um banho e fui dormir, afinal amanha ainda teria aula, que saco!

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Capitulo 4 – Convite




- Acho que você foi muito precipitada chamando eles para sair esse fim de semana – disse Kyle enquanto andávamos calmamente para casa.


- Precipitada? – disse um pouco assustada – mas nós sempre fazemos isso.

- É, eu sei, mas dessa vez é diferente.

- Diferente como? Eles são alunos novos, como todos os outros.

- Não sei, tem algo neles que...

- Que o que?

- Nada.

- Começou vai ter que falar! – disse minha voz se elevando um pouco.

- Ok, tem algo neles que... me da medo, da vontade de sair correndo, fugir – desabafou

- Nossa – foi tudo que consegui dizer.

- Pois é, aquela Hannah realmente me assusta.

- A mim também – disse e rimos juntos sem graça. E seguimos em silencio.

- Tchau, ate amanha – falei quando chegamos a minha casa.

- Tchau – disse e beijou minha bochecha.

Ele deu as costas e foi embora, eu fiquei perplexa por um momento com a atitude de Kyle, ele nunca tinha feito isso, áleas, só uma vez em uma festa que havia uns caras que estavam dando em cima de mim e querendo fazer sei la o que comigo e então Kyle chegou e me ‘salvou’. Eu devia bastante a Kyle ele é meu melhor amigo e sempre me tira de roubadas.

Eu entrei em casa, e como sempre não tinha ninguém, meus pais estavam muito ocupados trabalhando e minha irma mora com as amigas perto da faculdade, tomei banho fiz minha higiene e fui assistir TV, não estava passando nada interessante como sempre e então o telefone tocou.

- Alo?

- Alo Marie Anne? É a Meg , a novata. – disse super entusiasmada.

- Oi.

- Tudo bem?

- Tudo sim e com você?

- To ótima!

- Que bom! Err... Como você conseguiu meu numero?

- Não é difícil encontrar o numero da presidente do comitê de boas-vindas.

- É, então, err... porque me ligou?

- Gostaria de saber se você esta livre esta tarde, soube de um filme ótimo que esta passando nos cinemas, que tal irmos assistir?

- Eu não sei, nós nos conhecemos esta manha e...

- É eu sei, - disse Meg me cortando – mas pensei que talvez você quisesse ir com a gente.

- “A gente”?

- É, eu e o Chris, mas se você quiser pode chamar seu amigo o Kyle.

- Mesmo assim eu não sei se devo.

- Se o problema for seus pais eu posso falar com eles. Ou é você que não quer ir?

- Não é isso eu quero ir.

- Então qual o problema?

- Meus pais. Eles não estão em casa e eles não gostam muito que eu saia sem avisá-los com antecedência.

- Hum. Seus pais trabalham onde? Meus pais podem ligar para eles e pedir para você ir conosco.

- Meu pai Peter Suey é medico, e minha mãe Kate Suey é advogada.

- Nossa, não é sempre que se vê um medico e um advogado juntos – disse e riu, eu ri também.

- Pois é, eu vou te dar o numero deles para seus pais ligarem.

- Ok. Eu estou tão animada.

- Eu também.

- Ah, se você quiser pode chamar mais alguém.

- Ta bom. Onde nós nos encontramos?

- Na praça principal.

- Combinado.

- Tchau.

- Tchau – e desliguei.

Nossa, essa Meg é tão animada, se fosse líder de torcida não precisaria de mais ninguém. Eu ri sozinha com o pensamento de Meg com pompons e aquelas roupas coladas.

Depois liguei para Kyle.

- Alo Kyle?

- Sim?

- É Marie Anne.

- Oi, aconteceu alguma coisa? – disse preocupado.

- Não aconteceu nada.

- Que bom.

- É que, sabe a Meg, a novata?

- O que tem ela?


- Ela me chamou para ir ao cinema com ela e com o Chris hoje, e ela disse que eu podia convidar mais alguém então...

- Você esta me convidando?

- Claro. Você vai?

- Eu tenho que falar com meus pais.


- É só você dizer que eu vou que eles vão deixar, é só você querer.

- Ok, você sempre consegue o que quer não é?

- Nem sempre. Então você vai?

- Vou.

- Que bom! Nos vamos nos encontrar na praça principal ok?

- Ok, eu passo na sua casa?

- Sim

- Tchau

- Tchau, vou te esperar - desliguei o telefone e fui me arrumar.

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Capitulo 3 – Por que isso esta acontecendo?




P.O.V Chris

DUBLIN, 2 ANOS ATRÁS

Eram 19:30, a chuva finalmente tinha passado, nós estávamos indo ao novo parque de diversão da cidade, eu peguei meu carro um Camaro Concept prata e fomos para a praça principal do nosso bairro para nos encontrar com nossos amigos David, Yan e Luna, que sabiam o que éramos e Jenny e Maddy que eram amigos de Luna. Estávamos todos felizes conversando, rindo e então Ulysses-que era um de nos- avisou que já estava na hora de irmos.

Todos entraram no carro, e eu dei a partida, na velocidade em que dirigia chegamos ao parque rapidamente, normalmente os humanos não gostavam de ir tão rápido assim, mas nossos amigos já tinham se acostumado com nosso jeito de dirigir.

Chegamos ao parque e fomos comprar nossos bilhetes, todos nós estávamos bastante felizes principalmente Meg, que ficava feliz em qualquer ocasião. Por insistência de Meg e Luna – que era quase tão feliz quanto Meg - , fomos primeiro a montanha russa e depois no carrinho bate-bate, no trem fantasma, no ranger e etc.

Depois de termos ido a quase todos os brinquedos do parque paramos para descansar, os humanos foram comprar refrigerantes e lanches e nós os ‘não-humanos’ ficamos esperando com a desculpa de não estarmos com fome e de que queríamos ir aos outros brinquedos.

Eles logo voltaram com seus lanches, Ulysses chamou Luna para passear e eu é claro já sabia o que ele pretendia, ele amava Luna e ela também o amava e ele aproveitaria essa noite para se declarar. Ele achava que eu devia fazer o mesmo com Meg, afinal eu sabia que ela sentia algo por mim, por mais que tentasse esconder e eu também gostava dela. Mas resolvi esperar um pouco mais.

Todos aproveitaram uma musica romântica que começou a tocar em uma barraca ali perto, e também foram ‘passear’, Yan e Jenny, David e Maddy, ate Andrew e Hannah. Sobramos só eu e Meg, aproveitei a deixa e a chamei também.

Nos estávamos um pouco longe de toda a agitação do parque, a lua estava cheia e linda, a brisa era leve e tudo estava em seu devido lugar.

- Meg, - comecei devagar – eu quero te dizer uma coisa.

- Então diga – disse sorrindo, seu sorriso era o mais lindo de todos.

- Eu ... –hesitei por um momento- Eu te amo ! – falei de fez antes que perdesse a coragem.

Ela tentou falar, abriu a boca e não saiu nada.

- E-eu... eu também te amo! – disse um pouco hesitante

E eu a beijei antes de poder pensar em alguma coisa, e foi o momento mais mágico de toda a minha existência, eu senti meu coração de pedra voltar a bater mas talvez tenha sido minha imaginação. E de repente eu ouvi o pensamento de Andrew, algo terrível estava para acontecer.

Eu corri e levei Meg comigo que estava sem entender nada, mas foi tarde demais, quando chegamos Luna havia se cortado, Ulysses se descontrolou e a atacou, agora ele se lamentava diante do corpo sem vida, se pudesse chorar seus olhos e seu rosto estariam repletos de lagrimas da dor que sentia ao perder seu grande amor.
Ele se odiava pelo que fez, por seu monstro interior ter despertado justamente quando estava com ela. Em pulo ele se levantou.

- Não posso mais ficar com vocês, eu já destrui a vida de Luna e a minha também não quero destruir mais ninguém adeus.

Antes que alguém pudesse dizer algo ele já tinha ido embora.

Ele se odiava pelo que fez, por seu monstro interior ter despertado justamente quando estava com ela.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Capitulo 2 - Ponto de Vista de Chris do Cap. 1




Nós chegamos à escola e fomos entregar nossas transferências na diretoria e a secretaria nos mostrou o mapa da escola e o horário das aulas.
Eu tentava me livrar dos pensamentos de Hannah, ela só pensava ‘Que tédio, o colegial de novo’, ‘Ninguém merece essa tortura’ quem esta sendo torturado aqui sou eu tendo que ouvir os pensamentos dela.


A secretaria nos apresentou ao prof. Delay e ele nos levou a sala de aula.


Meg estava super empolgada em voltar ao colegial, Andrew estava indiferente e seus pensamentos estavam longe.


Quando entramos na sala o pensamento de uma menina em especial me chamou a atenção, ela nos analisava diferentemente dos outros alunos. Então o prof. Delay nos apresentou:


- Esses são os Rutherfor: Hannah, Chris, Meg e Andrew.


- Kyle e Marie Anne - ele chamou a menina cujos pensamentos tinham chamado minha atenção – no final da aula mostrem a eles a escola.


Ela tinha cabelos castanhos e lisos, seus olhos eram escuros sonhadores e profundos, ela tinha a pele clara e se destacava das outras meninas da turma. O menino ao seu lado tinha cabelos escuros e bagunçados, era um pouco mais moreno que a garota e também tinha olhos escuros.


Ao final da aula eles vieram em nossa direção.


- Nós somos Marie Anne Suey e Kyle Riping – ela disse apontando.


- E nós somos Chris, Meg, Hannah e Andrew – eu disse


- Então, vamos ao tour. – disse Kyle animado.


Eles assentiram um para o outro e nos conduziram ao desnecessário tour, enquanto eles nos mostravam as dependências da escola Marie Anne se lembrava de fatos realmente engraçados e embaraçosos que tinham ocorrido com ela la. Eu não me contive e ri, ela me olhou pelo canto do olho desconfiada, continuou nos conduzindo e nos analisando, agora ela reparava em nossas roupas imaginando de onde vinhemos.


- Venham almoçar conosco – Marie Anne disse de repente.


- Err... Não obrigado – eu disse era melhor não nos aproximarmos dos humanos.


- Só o Chris falava, estava começando a achar que os outros eram mudos. – pensou Marie Anne


- Então ta, se mudarem de idéia...


Nos viramos e fomos ao refeitório.


- Por que você não aceitou ? – disse Meg um pouco assustada.


- A tal Marie Anne esta meio desconfiada. – eu disse seco.


- Mais um motivo para ter aceito o convite – disse Meg convencida.


- Eles são do comitê de boas-vindas da escola normalmente os alunos se grudam neles ate se encaixarem em algum grupo, e claro que eles vão estranhar se nos não nos juntarmos a eles. – disse Andrew, ele estava certo, a humana estava desconfiada demais para subestimarmos ela.


- Esta bem, nos vamos ‘almoçar’ com eles. – disse por final, vencido.


- Eu sabia que você cederia. – disse Meg.


Eu revirei os olhos, nossa conversa tinha durado apenas alguns segundos e os dois humanos, tinham dado apenas alguns passos.


- Mudamos de idéia – disse Meg sorrindo.


- Ok, vamos – disse Kyle.


Pegamos nossos almoços e nos sentamos em uma mesa ao perto da saída do refeitório, mas que tinha uma vista privilegiada de quase todo o pátio.


- De onde vocês vieram? – perguntou Marie Anne.


- De Vancouver, Canadá – disse Hannah desinteressada.


- Deve ser difícil se mudar de uma cidade grande para esse fim de mundo – disse Kyle, seus pensamentos diziam que ele não gostava nem um pouco de Desville.


- Nem tanto, - disse Meg – gostamos de cidades pequenas.


So ela para gostar de cidades pequenas, eu preferia cidades grandes mas cidades pequenas são melhores para nos camuflarmos sempre diz ... nosso ‘pai’.


- Vocês já conhecem a cidade ou querem um tour também? – perguntou Marie Anne sorrindo, ela era bastante prestativa, não e a toa que faz parte do comitê de boas-vindas.


- Nós adoraríamos – disse Meg super empolgada.


Meg me pagaria, já não bastava almoçar com os humanos agora eles nos mostrariam a cidade.


- Que tal esse fim de semana? – disse Kyle, tentando parecer empolgado, mas na verdade ele estava com medo de perder sua amiga para nos, idiota.


- Ouvi dizer que o tempo estará favorável – disse Andrew.


Ele também? Eu não acredito, todos estão loucos, nos expondo assim, já não bastava o incidente anterior em Dublin há 2 anos atrás.


- Então esta marcado! – disse Marie Anne tão empolgada quanto Meg.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Capitulo I – O começo.




Era mais um dia comum em Scottsdalle, eu ia para a escola sozinha como sempre. Ao chegar à escola fui recebida pelo meu melhor amigo Kyle.


- Bom dia Srta. Suey – disse Kyle animadamente.


- Bom dia Sr. Riping – eu respondi igualmente empolgada, fazia duas semanas que não via Kyle, por causa das ferias.


- Qual o plano de hoje, Anne? – disse Kyle exibindo seu lindo sorriso de comercial de pasta de dente.


- Tentar dominar o mundo – eu disse rindo e ele riu também, mais da minha tentativa de ser engraçada do que de qualquer outra coisa.


- Serio o que vamos fazer hoje? – disse ele ainda rindo.


- Hoje temos aula de Inglês, Historia e Artes, e depois do almoço temos um trabalho para entregar – disse e logo lembrei que não havia feito o trabalho.


E de repente, enquanto conversávamos distraídos no pátio da escola, nos os vimos pela primeira vez, eles pareciam deuses vindos das mitologias antigas, eram pálidos e perfeitos demais para existirem, eu pisquei varias vezes para ter certeza de que não estava sonhando. Eles eram quatro, dois rapazes: um moreno alto e musculoso e outro loiro e um pouco menos musculoso que o outro, e duas mocas, uma baixinha e loira de cabelos curtos que parecia a Sininho e a outra era mais alta tinha cabelos escuros com grandes cachos, uma franja lhe tampando o olho e varias mechas coloridas.


Nos fomos para a sala de aula, nos sentamos e logo o professor Delay entrou juntamente com aqueles seres extraordinariamente lindos e os apresentou.


- Esses são os Rutherfor: Hannah – a loira -, Chris – o moreno -, Meg – a morena de cabelos coloridos - e Andrew – o loiro -.


- Kyle e Marie Anne – ele nos chamou – no final da aula mostrem a eles a escola.


Nos assentimos e o rapaz que se chamava Chris olhou com uma cara de ‘não precisava’.


Quando a aula terminou nos nos dirigimos aos Rutherfor e nos apresentamos.


- Nós somos Marie Anne Suey e Kyle Riping – eu disse apontando.


- E nós somos Chris, Meg, Hannah e Andrew – disse Chris, eles pareciam muito simpáticos, sorrindo ao ouvirem seus nomes.


- Então, vamos ao tour. – disse Kyle animado não tanto quanto quando me viu hoje cedo.


Eles assentiram e saímos da sala, enquanto mostrávamos a escola a eles eu me lembrava das coisas que aconteceram comigo la, como no dia que cai durante um jogo de vôlei ou da guerra de comida do ano passado, pelo canto do olho via Chris segurar o riso, do que será que ele estava rindo? Muito suspeito...


Enquanto andávamos finalmente reparei em suas roupas, Hannah usava um vestido verde-água tomara-que-caia com babadinhos ate o joelho e uma sandália alta demais para a escola; Meg estava mais simples, uma calca jeans e uma camisa baby look estilo rock e um All Star. Andrew uma camiseta preta com listras azul-petroleo e uma camisa.....


- Venham almoçar conosco – eu disse.


- Err... Não obrigado – disse Chris, só ele falava, estava começando a achar que os outros eram mudos.


- Então ta, se mudarem de idéia...


Eles se viraram em perfeita sincronia e foram para o refeitório, alguns passos depois eles voltaram.


- Mudamos de idéia – disse Meg sorrindo.


- Ok, vamos – disse Kyle.


Nós pegamos nossos almoços e fomos para nossa mesa habitual.


- De onde vocês vieram? – perguntei educadamente.


- De Vancouver, Canadá – disse Hannah desinteressada.


- Deve ser difícil se mudar de uma cidade grande para esse fim de mundo – disse Kyle.


- Nem tanto, - disse Meg – gostamos de cidades pequenas.


- Vocês já conhecem a cidade ou querem um tour também? – perguntei sorrindo.


- Nós adoraríamos – disse Meg super empolgada.


- Que tal esse fim de semana? – disse Kyle.


- Ouvi dizer que o tempo estará favorável – disse Andrew


- Então esta marcado! – eu disse


Todos nós estávamos bastante animados fazendo planos para o fim de semana, menos Chris que estava com uma cara de desdém e Hannah que mantinha uma expressão enfadonha, e então o sinal tocou e fomos para a sala de aula.


Depois da aula nos despedimos dos Rutherfor e fomos para casa - andando-.

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Prefácio




Marie Anne Suey é uma menina como tantas outras, estuda, tem uma vida normal, porém feliz - às vezes-.
Ela tem amigos muitos legais e alguns incomuns, ela e seu melhor amigo Kyle Riping são amigos íntimos da família Rutherfor, uma família que tem um grande segredo conhecido apenas por Marie Anne e Kyle, eles são vampiros, mas não vampiros ‘do mal’, eles são ‘vegetarianos’ só se alimentam de animais, - mas é melhor não confiar demais, afinal um vampiro é e sempre será um vampiro.
Coisas estranhas estão acontecendo em Scottsdale, onde eles moram, pessoas estão desaparecendo aleartoriamente, sempre do mesmo jeito; elas estavam passando por um beco e de repente sumiam.
Os Rutherfor estão investigando esses crimes e acreditam que sejam outros vampiros que os fazem.Marie Anne e Kyle precisam ajudar os Rutherfor a acabar com essa ameaça aos cidadãos de Scottsdale.

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